sábado, julho 13, 2013

Jogatina Retrô (parte 2) - As novas aventuras de Pac-Man




Muitos gamers devem se lembrar de Pac-Man World, lançado para Playstation em Setembro de 1999. O jogo de plataforma fez o maior sucesso na época por mostrar um outro lado do herói glutão dos anos 80.





Cinco anos antes, entretanto, havia Pac-Man 2: The New Adventures (Hello! Pac-Man no Japão), um point 'n click desenvolvido e publicado pela Namco como um sucessor para jogos anteriores do personagem (mais precisamente Pac-Land) e disponível para Mega Drive e Super Nintendo.


O JOGO



Pac-Man 2 é um pont 'n click (aponte e clique, em tradução livre... Darn!). Dessa forma, o jogador não tem controle direto sobre o heroi, mas sim sobre o cenário. Munido apenas de um estilingue, deve fazer de tudo para ajudar Pac-Man em diversas tarefas ao longo do jogo.




O problema é que Pac-Man é "autônomo". Ele irá caminhar pelo cenário seguindo uma direção e ocasionalmente interagirá com algo que avistar. Nem sempre ele verá tudo, é claro, então você precisará apontar as direções a se seguir ou alertá-lo sobre o perigo que o cerca (como por exemplo um skate ou pedra em seu caminho, cães raivosos e objetos suspeitos).

Hey Mister! Olha pra frent... Quero dizer pro lado!

O humor de Pac-Man ao longo do jogo é variável, dependendo do ambiente e do que estiver acontecendo. Se ele estiver infeliz  não conseguirá realizar algumas ações, o que afeta o desenrolar da história.





Além dos perigos comuns você deve ficar atento para não deixar Pac-Man cair nas armadilhas de Blinky, Pinky, Inky e Clyde (os quatro fantasminhas originais) que, sob o comando do Feiticeiro Fantasma de Netor, farão de tudo para impedir o avanço do heroi. Eles tentarão assustar Pac-Man até ele desmaiar de medo, e o único jeito de impedir isso é lançando para ele um power pellet, que o transformará em Super Pac-Man. Assim ele poderá comer os fantasmas da mesma forma que nos jogos antigos.








Durante o jogo surgem alguns minigames como o do carrinho de mina e asa-delta que levam o personagem a localidades diferentes. É claro que isso não é regra para todos os lugares. Para ir à cidade Pac-Man pode pegar o trem; para acessar as montanhas, nada como uma travessia a teleférico.

"Caverna perigosa", é? 


Mapa das áreas do jogo



NÃO SOA MAL



As músicas do jogo são todas interessantes e rítmicas à situação em que Pac-Man se encontra. No entanto, a trilha sonora não é tão bem composta quanto a de outros jogos e não fará com que você dê muitas paradas ao longo da jogatina para apreciá-la.


Mischief

I Won't Be Long

Haste Makes Waste


De qualquer forma a trilha sonora de Pac-Man 2: The New Aventures soa razoavelmente regular para um console 16-bit (atenção especial à versão SNES).


PARECE CARTOON!



Isso porque o jogo sofreu fortes influências da série animada dos anos 80 produzida por Hanna Barbera, Pac-Man: The Animated Series.




Um pouco do merchandising da época... Tsc tsc!




O jogo é todo animado com as peripécias de Pac-Man, incluindo muitas cenas engraçadas que variam de acordo com o humor do personagem. Os cenários também são bem desenhados e detalhes na tela chamam a atenção de quem estiver jogando, já que é possível interagir com objetos que alteram (ou não) o rumo da história.


VALE A PENA?



Pac-Man 2: The New Adventures é um jogo para uma jogatina só, pois o fator replay é mínimo. Além de não ser um game muito longo, conta com alguns poucos segredos que permitem, por exemplo, acessar Pac-Man Jr. num fliperama da cidade (o jogo original está disponível for free e com gráficos em 16-bit...) e alguns cantos remotos de Pac-Land. Nada que vá prendê-lo por muito tempo.






De resto vale a pena jogar este jogo pelas animações engraçadas ao longo da aventura.



E enquanto eu escrevia sobre Pac-Man acabei vendo uma postagem sobre o assunto aqui. Sim, tenho uma quedinha  por garotas geeks e leio esse blog. Any problem?

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